André Altaneira – Percussionista e compositor, integra o Conjunto João Rubinato desde a sua fundação em 2009. Iniciou-se na música estudando bateria aos 14 anos. Mais tarde, interessou-se pela percussão. Começou sua trajetória como ritmista na Bateria Alcalina, grupo com o qual fez viagens de pesquisa para Rio de Janeiro e Salvador. É fundador e compositor do Bloco Cultural União Altaneira, que desfila pelas ruas no carnaval. Desde 2013 é membro do Conjunto Picafumo, que tem acompanhado o sambista Toinho Melodia em apresentações em Sescs, casas noturnas, teatros e centros culturais. Em 2016 estudou percussão brasileira com Éder “O” Rocha, na Escola Prego Batido, em São Paulo.
Gregory Andreas – Iniciou-se na música aos 11 anos, quando começou a aprender seu instrumento favorito, o cavaquinho. Passou por diversos conjuntos musicais, todos eles ligados ao samba, e se apresentou em diversos lugares do Brasil e do mundo. Foi idealizador, realizador e arranjador do Projeto “Deixa Ismael Falar”, em homenagem ao centenário do grande sambista Ismael Silva. Fundador e cavaquinista do Trio Gato com Fome, conjunto em que realizou os principais projetos de sua carreira, como gravação dos CDs “Trio Gato com Fome” e “Em Busca dos Sambas de Raul Torres”. Com o trio viajou o mundo, tocando em diversos países, como Alemanha e Itália, e ainda percorreu a costa sul-americana dentro de navio de cruzeiro da companhia italiana MSC por duas temporadas. Já acompanhou grandes artistas como Germano Mathias, Jair Rodrigues, Riachão, Osvaldinho da Cuíca, Edil Pacheco, entre outros. Teve participação em discos de alguns dos grandes nomes do samba paulista, como Osvaldinho da Cuíca e João Macacão. Como compositor, tem alguns de seus sambas gravados no CD do Trio Gato com Fome.
João Furtado – Formado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Integrante e fundador da Cia. de Domínio Público, contemplada pelo prêmio federal Miriam Muniz (2007) e pelo Programa de Ação Cultural (ProAC), do Governo do Estado de São Paulo (2006 e 2008). Realizou os espetáculos: Antígone, de Sófocles, com direção de Camilo Schaden; A Ilha Desconhecida, com o Coro de Rua Coletivo Cultural; A Resistível Ascensão de Arturo Ui, com a Cia. Teatro de Narradores, contemplado pela Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo (2003); Couro de Piolho, com o Teatro da Patuléia. Cursou Canto Coral e Técnicas de Expressão Vocal na ECA-USP; estudou técnica vocal com Fabiana Cozza e Dagoberto Feliz; e percussão no Conservatório Musical do Butantã. Atualmente é professor e diretor dos grupos de teatro do Colégio Ítaca (EF-I, EF-II e EM) desde 2004, realizando diversos espetáculos de criação coletiva; e professor na Academia Central Sul-Americana de Aikido.
Laura Imenes – Formada na Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo, onde estudou música desde os seis anos. Graduada em Licenciatura Plena em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênicas e Música pelo Instituto de Artes da UNESP. Participou de orquestras infanto-juvenis, como flautista - solista (prof. José Ananias, Escola Municipal de Música) e violinista (prof. Yoshitame Fukuda), assistiu masterclasses (Toninho Carrasqueira, Rogério Wolf, Emmanuel Pahud). Integrou a banda Cantareira, segunda colocada Festival Interunesp de MPB (2002); integrou o quinteto vocal Quintal, realizando diversas apresentações em São Paulo, e no Festival de Inverno de Paranapiacaba. Desde 2004 integra a Cia. Domínio Público como musicista (flautista e orientadora musical), contemplada pelo prêmio federal Miriam Muniz (2007) e pelo Programa de Ação Cultural (ProAC), do governo do estado de São Paulo (2006 e 2008). Atualmente atua como professora de Arte da rede municipal de ensino, onde também coordena dois projetos de música.
Laura Santos – Jovem clarinetista, começou a estudar música aos 5 anos na Fundação das Artes e, aos 8, iniciou seus estudos de clarinete com professores particulares. Em 2013, ingressou na EMESP (clarinete erudito) e na Escola do Auditório do Ibirapuera (clarinete erudito e popular). Em 2015, participou da Roda de Choro da EMESP e, em 2016, começou o curso de clarinete erudito na Escola Municipal de Música de São Paulo. Desde 2013, é integrante da Orquestra Brasileira do Auditório (OBA) e da Banda Furiosa do Auditório. Em 2016, ingressou na Orquestra Jovem do Estado – EMESP.
Soraia Ioti – Iniciou as atividades no samba em 1999, desenvolvendo um projeto de pesquisa junto à Embaixada do Samba Paulistana que daria origem à dissertação de mestrado em antropologia social Assim é o samba, defendida em 2004 na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como compositora, integrou a comunidade Samba da Vela e integra o projeto SP em Retalhos. Como corista, participou dos CDs Osvaldinho da Cuíca – 70 anos (2010), e show homônimo, SP em Retalhos Vol. 1 (2009), e show homônimo, e de shows do cordão carnavalesco Ziriguidum, fundado por Osvaldinho da Cuíca, em diversas unidades do SESC nos carnavais de 2009, 2010 e 2011. Como produtora, trabalhou durante aproximadamente dois anos com o Conjunto Nossa Chama, entre 2008 e 2010, com o qual produziu o CD Nossa Chama canta Osvaldinho da Cuíca (2009), auxiliou na produção do CD Osvaldinho da Cuíca – 70 anos e produziu o show Encontro de Rodas na Virada Cultural no SESC Pinheiros em 2011, no qual reuniu três comunidades de samba paulistanas e seis baluartes da velha guarda do samba paulistano.
Tomás Bastian – Músico e professor de filosofia, é o idealizador, coordenador e violonista do Conjunto João Rubinato. Estudou violão popular na antiga Universidade Livre de Música e acompanhou grandes nomes do samba de São Paulo, como Zé Maria, Toinho Melodia e as Tias Baianas Paulistas. Por mais de uma década, atuou no universo das culturas populares, realizando inúmeros projetos, apresentações e oficinas em espaços culturais, escolas e junto às comunidades tradicionais, com destaque para: “Versaria.sp: encontros de comunidades e improviso poético nos batuques paulistas” (ProAC 2010) e “A Ingoma Paulista: samba de bumbo, jongo e batuque de umbigada” (ProAC 2009), ambos realizados pelo Coletivo Ingoma Paulista. Também atuou na pesquisa e construção de instrumentos de tambores da cultura afro-brasileira e xilofones. É professor universitário de filosofia desde 2003 e atualmente desenvolve pesquisa de doutorado em filosofia política junto à Universidade de São Paulo.
Verônica Borges – Percussionista e socióloga, atua como surdista e produtora cultural. No Conjunto João Rubinato, além de surdista, é gestora financeira e produtora desde 2012. É integrante do Bloco Cultural União Altaneira e da Bateria Alcalina (Campinas-SP) como ritmista desde 2006 e gestora financeira (2007-2009). Ritmista da bateria do G.R.C.E.S. Nenê de Vila Matilde desde 2007, há 4 anos no naipe de caixas, é a primeira mulher ingressante nesse instrumento. É surdista do Grupo Sambadela e do Boca de Cumbuca, fortalecendo o protagonismo feminino no samba; do conjunto de samba autoral Nervos de Aço; e do Conjunto Picafumo, acompanhando o sambista e compositor da velha guarda paulista Toinho Melodia. Já tocou ao lado dos também mestres do samba paulista Airton Santamaria, Ideval Anselmo e Zé Maria. Graduada em Sociologia e Antropologia pela Unicamp, atua também como pesquisadora em projetos com foco nas classes populares de São Paulo.
Participação Especial
Toinho Melodia – Nascido em Recife no ano de 1950, Toinho Melodia chegou a São Paulo em 1962. Conheceu o samba nas batucadas dos times de várzea da zona norte e na década de 1970 conquistou fama como intérprete e compositor na Escola de Samba Unidos de Vila Maria, onde caminhou ao lado de grandes mestres do samba paulista, como Jangada, Talismã e Toniquinho Batuqueiro. Nas décadas seguintes, fez parte da Unidos do Peruche e da Vai-Vai, entre outras escolas. Após um tempo afastado do samba, voltou a compor e cantar no início dos anos 2000 e a partir de 2013 passou a se apresentar com mais frequência, cravando seu nome, desde então, na agenda mensal do Ó do Borogodó, tradicional boteco na Vila Madalena, em São Paulo. Nos anos seguintes, Toinho foi tema dos televisivos Samba na Gamboa, de Diogo Nogueira, e Milagres de Santa Luzia, ambos na grade da TV Brasil e TV Cultura. Em 2016, inicia o processo de gravação de seu primeiro álbum, Paulibucano, que vai apresentar parte da sua vasta e rica obra musical.
